Saudades de ti...

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Toda a Verdade Sobre a Mentira
“Sempre te disse que odiava a mentira, sempre soubeste que isso era uma das coisas que mais me magoava. Eu pedi-te para nunca me mentires, preferia sofrer com a verdade do que com a mentira ao tentares proteger-me ou ao fazeres o que era melhor para ti. Tu não pensaste que eu iria descobrir, mas infelizmente descobri, descobri que preferiste mentir-me, preferiste enganar. Tudo o que até hoje foi feito perdeu o valor após eu ter descoberto, toda a confiança que tinha em ti foi-se...” Miss Devil

A mentira é algo que, quando descoberto, dói imenso. Para quê mentir, se um dia esta vai ser descoberta? É triste mas a mentira existe para fazer sofrer quem a recebe...

Quem conta uma mentira raramente se apercebe do pesado fardo que toma sobre si. Para manter uma mentira, tem de se inventar outras vinte. A mentira exige invenção, dissimulação e memória.
Se uma criança tiver sido educada em circunstâncias domésticas complicadas, consegue manejar a mentira com naturalidade e diz, involuntariamente, sempre aquilo que corresponde ao seu interesse. O sentido da verdade é-lhe completamente estranho e inacessível e ela mente com toda a sua inocência.
Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença: ele há-de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado. Por outro lado, ao notarmos a revelação parcial de uma verdade que queria ocultar, finjamos não acreditar, pois assim, provocado pela contradição, fará avançar toda a retaguarda da verdade.
Muitas vezes mentimos acerca das pessoas que conhecemos, sobre as relações que com elas tivemos, mentimos acerca do que somos, acerca do que amamos, acerca do que sentimos pela criatura que nos ama e que julga ter-nos tornado semelhante a ela.
Mentimos para proteger o nosso prazer, ou a nossa honra. Mentimos ao longo de toda a nossa vida, até àqueles que nos amam.
A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas); insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos); por razões externas (quando o exterior nos pressiona); por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade); ou por razões patológicas.
A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado. Segundo as estatísticas, mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos.

Eu gosto da verdade e acredito que a humanidade precisa dela.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Andas muito inspirada ultimamente... Tens escrito uns textos profundos e sentidos... Porque será??? Parece que a tua veia de escritora veio ao de cima... Tem cuidado olha que isso pode contagiar.

09:58  
Anonymous Anónimo said...

Só para saberes que li :).
Prefiro não comentar.
Beijinhos
Leo

11:15  
Blogger Sandrinha said...

Estou do teu lado e concordo plenamente ctg! A mentira tem perna curta e só magoa!

23:20  
Blogger Afifense said...

O que é feito da Miss Devid... saudades ;)

16:23  

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